Candido Torquato Portinari nasceu em 30 de dezembro de 1903 na cidade Brodósqui interior de SP. Estudou apenas educação primária, desde cedo tinha a inclinação para artes, por esse motivo foi estudar em um das escolas de artes mais importante do BRASIL, escola Belas Artes do Rio de Janeiro. Ganhou muitos prêmios, desde então, com seu talento conseguiu ganhar uma viagem a Paris, viagem concedida pela própria academia ainda enquanto estudava. No período que ficou fora do país ficou reconhecido internacionalmente, tendo muitas das suas obras em vários lugares do mundo. Em sua volta ao Brasil tem o desejo de representar em suas pinturas o povo brasileiro fato que o fez aprimorar seu próprio estilo. Em suas obras de arte pintava fatos de sua infância vivida, como questões sociais. Portinari foi um artista que durante a sua vida pintou muito e por ela acabou morrendo em 1962 por intoxicação das tintas que usava.
Uma de suas obras mais importante é Primeira Missa do Brasil, quadro que pintou na época para questionar o momento histórico vivido. O painel da Primeira Missa no Brasil pintado por Portinari foi uma encomendado para decorar o Banco Boavista, pelo Barão de Saavedra. Executou a obra em 1948 com três meses de trabalho, em Montevidéu. A Primeira Missa no Brasil de Portinari não obedece às descrições feitas por Pedro Álvares Cabral, desviando da realidade histórica, a obra está aos princípios da pintura moderna, sendo de caráter plástico e visual. A principal cena apresentada na obra é a postura do padre que celebra a missa. A obra foi umas das grandes realizações do pintor como colorista. A obra é uma coleção particular, Rio de Janeiro.
A obra de Tiradentes foi pintada por encomenda do Sr. Francisco Inácio Peixoto, jovem modernista ligado ao movimento renovador de 1922. A obra nos narra um episódio ligado à história mineira, porém de um significado nacional. Pois Tiradentes foi um defensor a liberdade do nosso país, no processo da Inconfidência Mineira, por tal motivo foi executado pela coroa portuguesa. O trabalho foi concluído em meados de 1949 e nos retratam cenas e personagens da Inconfidência Mineira, um clima de sangue e desolação, o esquartejamento de um herói. Todavia a cena é grandiosa, pois Portinari apresenta Tiradentes como verdadeiro mártir da liberdade. A obra encontra-se na Fundação Memorial da América Latina, São Paulo.
A obra Descobrimento foi pintada em 1956. Portinari foi convidado a pintar murais para ornamentar as paredes da Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso Americano, em Washington, dentre elas está à obra “Descobrimento”. A cena nos narra índios (nativos) assustados e armados com flechas, avistando caravelas ao mar chegando a terras brasileiras, algo nunca visto por eles. A obra encontra-se no Banco Central do Brasil, Distrito Federal.
Em 1979, seu filho João Candido Portinari implanta o Projeto Portinari que reúne um vasto acervo documental sobre a obra, a vida e a época do artista, no campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/RJ.
ENTINI, Eduardo Carlos. Antes da ONU, Portinari já havia conquistado EUA. Arquivo Estado. Fev. 2012. Disponível em: ˂http://blogs.estadao.com.br/arquivo/2012/02/06/antes-da-onu-portinari-ja-havia-conquistado-eua/˃ Acesso em: 05 Abr. 2012.
PORTINARI Antonio Bento. Portinari. Apresentação Afonso Arinos de Melo; Prefácio Jayme de Barros. Rio de Janeiro: Léo Christiano. 2003.
SOBRINHO, Ferreira Arnaldo; ARAÚJO, Pereira Deusilane; CARVALHO, de Araújo Lenice. Descobrimento do Brasil. Projeto Invenções. Fev. 2011. Disponível em: ˂http://identidadedopovobrasileiro.blogspot.com.br/2011/02/obra-descobrimento-do-brasil-portinari.html>. Acesso em: 01 Abr. 2012.
Equipe:
Aleandra Kobayashi
Lylian Chamilete Queiroz
Monica Misue Alves
Vania Priscila de Miranda
Zeiza Carla Silva de Castro