Alunas:
Aracele Fernanda
Daiane de Souza
Josiane Priscila
Natiara Rosa
Sueli Carvalho
4°
Pedagogia
ARTIGO
26º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza
material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de
referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da
sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I
- as formas de expressão;
II
- os modos de criar, fazer e viver;
III
- as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV
- as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às
manifestações artístico-culturais;
V
- os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,
arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
§
1.º O poder público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o
patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância,
tombamento e desapropriação, e de outras formas
de
acautelamento e preservação.
§
2.º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação
governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela
necessitem.
§
3.º A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e
valores culturais.
§
4.º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.
§
5.º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências
históricas dos antigos quilombos.
Patrimônio
imaterial E MATERIAL
1. Ofício das Paneleiras de Goiabeiras
O saber envolvido na fabricação
artesanal de panelas de barro foi registrado como Patrimônio Imaterial no Livro
dos Saberes em 2002. O processo de produção no bairro de Goiabeiras Velha, em
Vitória, no Espírito Santo, emprega técnicas tradicionais e matérias-primas
provenientes do meio natural. A panela de barro, fruto de um conjunto de
saberes, constitui suporte indispensável para o preparo da típica moqueca
capixaba.
Frevo
O Frevo é uma forma de expressão
musical, coreográfica e poética densamente enraizada em Recife e Olinda, no
estado de Pernambuco. Surgiu no final do século 19, em um momento de
transição e efervescência social, como expressão das classes populares na
configuração dos espaços públicos e das relações sociais nessas cidades. O Frevo
foi inscrito no Livro das Formas de Expressão em 2007.
Tambor
de Crioula do Maranhão
O Tambor de Crioula é uma forma de
expressão de matriz afro-brasileira que envolve dança circular, canto e
percussão de tambores. Seja ao ar livre, nas praças, no interior de terreiros,
ou associado a outros eventos e manifestações, é realizado sem local específico
ou calendário pré-fixado e praticado especialmente em louvor a São Benedito.
Foi inscrito no Livro das Formas de Expressão em 2007.
-Modo
de fazer Renda Irlandesa (Sergipe) azul claro
Modo de Fazer Renda Irlandesa, tendo
como referência este ofício em Divina Pastora/SE, este ofício é relacionado ao
universo feminino e vinculado, originalmente, à aristocracia. A partir,
especialmente, da metade do século 20, a confecção da renda surgia como uma
alternativa de trabalho, e hoje essa tarefa ocupa mais de uma centena de
artesãs, além de ser uma referência cultural. O Modo de Fazer Renda Irlandesa,
tendo como referência este ofício em Divina Pastora/SE, foi inscrito no Livro dos
Saberes em 2009.
-.
Modo artesanal de fazer Queijo de Minas, nas regiões do Serro e das serras da
Canastra e do Salitre verde
Modo
Artesanal de Fa Queijo e Minas nas Regiões do Serro, da Serra da Canastra e
Salitre/Alto Paranaíba. A produção artesanal do queijo de leite cru nas regiões
do Serro e das serras da Canastra e do Salitre em Minas Gerais
representa até hoje uma alternativa bem sucedida de conservação e
aproveitamento da produção leiteira regional, em áreas cuja geografia limita o
escoamento dessa produção. O modo artesanal de fazer queijo constitui um
conhecimento tradicional e um traço marcante da identidade cultural dessas
regiões. Foi inscrito no Livro dos Saberes em 2008.
-
O toque dos Sinos em
Minas Gerais
Toque
dos Sinos em Minas Gerais,
tendo como referência São João Del Rei e as cidades de Ouro Preto, Mariana,
Catas altas, Congonhas do Campo, Diamantina, Sabará, Serro e Tiradentes - O
Toque dos Sinos em Minas
Gerais constitui forma de expressão que associa os sinos, o
espaço onde estão instalados – as torres-, os sineiros e a comunidade que os
ouve em um processo de codificação e decodificação de mensagens há muito tempo
transmitidas nas cidades de Minas Gerais. Essa forma de expressão, que associa
a estrutura dos toques à ocasião religiosa em que devem ser tocados, contribui
para o agenciamento de formas de sociabilidade, originalmente, relacionados à
vida religiosa daquelas comunidades, mas que, hoje, ultrapassa essa dimensão,
abrangendo sentidos e significados relacionados à sua identidade cultural. O
Toque dos Sinos em Minas
Gerais foi inscrito no Livro das Formas de Expressão em 2009.
-Arte
Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi
A
Arte Kusiwa é um sistema de representação gráfico próprio dos povos indígenas Wajãpi,
do Amapá, que sintetiza seu modo particular de conhecer, conceber e agir sobre
o universo. Como Patrimônio Imaterial, ela foi inscrita no Livro de Registro
das Formas de Expressão em 2002.
-Ritual
Yaokwa do Povo Indígena Enawene Nawe
O Ritual Yaokwa é a mais longa e
importante celebração realizada por este povo indígena, que habita uma única
aldeia localizada na região noroeste do estado do Mato Grosso. Parte
fundamental do Yaokwa ocorre quando se dá a saída dos homens para a realização
da pesca coletiva de barragem. Essa prática constitui-se em traço diacrítico do
complexo sócio-cosmológico Enawene Nawe e é considerada o ponto alto do ritual
e o grande emblema da etnia. O Ritual Yaokwa foi inserido em 2010 no Livro de
Registro das Celebrações.
Complexo
Cultural do Bumba-meu-boi do Maranhão roxo
O Bumba-meu-boi do Maranhão é uma
celebração múltipla que congrega diversos bens culturais associados, divididos
entre plano expressivo, composto pelas performances dramáticas, musicais e
coreográficas, e o plano material, composto pelos artesanatos, como os bordados
do boi, confecção de instrumentos musicais artesanais, entre outros. Em todo
seu universo, destaca-se também a riqueza das tramas e personagens
-Ofício das Baianas de Acarajé ;BAHIA
Acarajé
é uma especialidade gastronômica da culinária afro-brasileira feita de massa de
feijão-fradinho, cebola
e sal, frita em azeite-de-dendê. O acarajé pode ser servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru, quase todos componentes e pratos
típicos da cozinha
da Bahia.
-Samba
de Roda do Recôncavo
Baiano
Samba de roda
é uma variante musical mais tradicional do samba,
originário do estado brasileiro da Bahia,
provavelmente no século XIX.[1]
O
estilo musical tradicional afro-brasileiro é associado a uma dança, que por sua vez está associada à capoeira. É tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola
e chocalho, acompanhado principalmente por canto
e palmas.
Círio de Nazaré Belém/ PA
Círio de Nazaré,
em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, é a maior manifestação religiosa Católica
do Brasil e maior evento religioso do mundo, reunindo cerca de seis milhões de
pessoas em todas os cultos e procissões. Em Portugal é celebrada no dia 8 de Setembro na
vila da Nazaré e é celebrada, desde 1793,
na cidade de Belém do
Pará, anualmente, no
segundo domingo de outubro.
Outras
regiões devido a migração de paraenses acabaram criando a procissões para
estarem mais próximos de Belém, mesmo que pelo ato de Fé. O Termo
"Círio" tem origem na palavra latina "Cereus", que
significa vela grande. No Brasil, no início era uma romaria vespertina, e até
mesmo noturna, daí o uso de velas. No ano de 1854, para evitar a repetição da
chuva torrencial como a que havia caído no ano anterior, a procissão passou a
ser realizada de manhã. O Círio foi instituído em 1793
em Belém do
Pará, e até 1882,
saía do Palácio do Governo. Em 1882, o bispo Dom
Macedo Costa, em
acordo com o Presidente da Província, Dr. Justino
Carneiro, instituiu
que a partida do Círio seria da Catedral da Sé, em Belém.
Alguns
estudiosos estão considerando o Círio de Nazaré em Belém do Pará, como sendo a
maior manifestação religiosa do Planeta. Consegue congregar dois milhões de
pessoas em uma só manhã.
Literatura de cordel
Literatura de
cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na
forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta
ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão
de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem
origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda,
pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a
tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar
exposto em barbantes.
Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras,
também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis
versos. Os autores, ou cordelistas, recitam
esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como
também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para
conquistar os possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero
literário típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de
Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro.
16-Festa do cavaleiro mascarado, Pirenopolis:
GOIAS marrom escuro
Cavalhadas de Pirenópolis é uma manifestação folclórica
dramática que acontece após os festejos da Festa do Divino Espírito Santo no município brasileiro
de Pirenópolis. Tem como data culminante o Domingo
do Divino, 50 dias após a Páscoa e primeiro dia das Cavalhadas.
Realizada
desde 1826, quando foi introduzida pelo padre Manoel Amâncio da Luz
como uma peça teatral de nome O Batalhão de Carlos Magno.
Trata-se
de uma representação das lutas entre cristãos e mouros
que aconteceram durante a ocupação moura na Península
Ibérica (século IX a
século XV). São dois exércitos com 12 cavaleiros cada que durante três dias se
apresentam as tardes no Campo das Cavalhadas encenando a luta ricamente ornados
e com belíssimas coreografias eqüestres.
Junto
a esta manifestação encontra-se a presença dos Mascarados, personagens incontáveis que
vestem-se com máscaras e saem às ruas, a cavalo ou a pé, fazendo algazarras. O
mascarado típico de Pirenópolis usa máscara de boi em papel laminado, roupas de
tecido brilhante ou chitão e decora-se com flores de papel crepon, as Flores do
Mascarados.
Ritual Yaokwa do Povo Indígena Enawene
Nawe
O Ritual Yaokwa é a mais longa e
importante celebração realizada por este povo indígena, que habita uma única
aldeia localizada na região noroeste do estado do Mato Grosso. Parte
fundamental do Yaokwa ocorre quando se dá a saída dos homens para a realização
da pesca coletiva de barragem. Essa prática constitui-se em traço diacrítico do
complexo sócio-cosmológico Enawene Nawe e é considerada o ponto alto do ritual
e o grande emblema da etnia. O Ritual Yaokwa foi inserido em 2010 no Livro de
Registro das Celebrações.
17-Ritual
Yaokwa do Povo Indígena Enawene Nawe
O Ritual Yaokwa é a mais longa e
importante celebração realizada por este povo indígena, que habita uma única
aldeia localizada na região noroeste do estado do Mato Grosso. Parte
fundamental do Yaokwa ocorre quando se dá a saída dos homens para a realização
da pesca coletiva de barragem. Essa prática constitui-se em traço diacrítico do
complexo sócio-cosmológico Enawene Nawe e é considerada o ponto alto do ritual
e o grande emblema da etnia. O Ritual Yaokwa foi inserido em 2010 no Livro de
Registro das Celebrações.
18-MODO
DE FAZER VIOLA
A
Viola-de-Cocho é um instrumento musical singular quanto à forma e sonoridade,
produzido exclusivamente de forma artesanal, com a utilização de
matérias-primas existentes na Região Centro-Oeste do Brasil. É parte de uma
realidade eco-sócio-cultural construída historicamente pelos sucessivos grupos
sociais que vêm ocupando os atuais estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul,
em suas relações de troca com o meio natural e com a sociedade envolvente.
O nome Viola-de-cocho deve-se à
técnica de escavação da caixa de ressonância da viola em uma tora de madeira
inteiriça, mesma técnica utilizada na fabricação de cochos (recipientes em que
é depositado o alimento para o gado). Nesse cocho, já talhado no formato de
viola,
22-FEIRA
DE CARUARU
A
Feira de Caruaru, localizada na cidade de Caruaru, estado de Pernambuco, surgiu
em uma fazenda situada em um dos caminhos do gado, entre o sertão e a zona
canavieira, onde pousavam vaqueiros, tropeiros e mascates. No final do século
XVIII, foi construída nesse local a capela de Nossa Senhora da Conceição,
ampliando a convergência social e fortalecendo as relações de trocas comerciais
em torno do lugar. Assim, a feira cresceu juntamente com a cidade e foi um dos
principais motores do seu desenvolvimento social e econômico.
A
Feira de Caruaru é um lugar de memória e de continuidade de saberes, de
fazeres, de produtos e de expressões artísticas tradicionais que continuam
vivos no comércio do gado e dos produtos de couro, nos brinquedos reciclados,
nas figuras de barro inventadas por Mestre Vitalino, nas redes de tear, nos
utensílios de flandres, no cordel, nas gomas e farinhas de mandioca e nas ervas
e raízes medicinais. Sem a dinâmica e o mercado da feira, esses saberes e
fazeres já teriam desaparecido.
24-Festa
de Sant´Ana de Caicó/RN
A
Festa de Sant'Ana de Caicó/RN é uma celebração tradicional que ocorre há mais
de 260 anos e reúne diversos rituais religiosos, profanos e outras
manifestações culturais da região do Seridó norte-rio-grandense. A Festa está
profundamente enraizada na história de Caicó, em particular, e do sertão
potiguar, em geral, remontando aos processos de formação da sociedade
brasileira, ainda, no período da colonização portuguesa. Ocorre anualmente da quinta-feira
anterior ao dia 26 de julho, dia de Sant'Ana, até o domingo subsequente.
A Festa inclui também um "ciclo preparatório" que se inicia, geralmente, no mês de abril. Ao longo dos séculos foram alteradas as composições cerimoniais e, atualmente, os principais eventos que ocorrem nos dias festivos são: o "ciclo de preparação da Festa de Sant'Ana" que inclui as Peregrinações Rurais e Urbanas e seus rituais de missa e procissão, assim como o Encontro das Imagens e a Peregrinação a Sant'Ana "Caravana Ilton Pacheco"; abertura oficial da Festa marcada por caminhada solene, quando o estandarte de Sant'Ana é hasteado em mastro localizado em frente à Catedral; as programações sócio-culturais promovidas tanto pela paróquia quanto pelo governo e população em geral, entre os quais se incluem: Jantar e a Feirinha de Sant'Ana, Arrastão da Juventude, Marcha dos Idosos, Baile dos Coroas, a Festa da Juventude, eventos na Ilha de Sant'Ana, Festa do Re-encontro, Festas dos Ex-alunos; as novenas, bênçãos, missas, demais ritos litúrgicos e expressões culturais a eles relacionadas, como o Ofício de Sant'Ana e o Hino de Sant'Ana; a Cavalgada e o Leilão de Sant'Ana, expressão de devoção dos vaqueiros e de rememoração; a Carreata de Sant'Ana, momento em que os motoristas, caminhoneiros, motoqueiros, ciclistas e pedestres seguem em cortejo para receber benção e acompanhar a novena em sua homenagem; a Missa Solene na qual ocorre também o fim da ornamentação do andor; o momento do "beija" que ocorre antes e depois da Procissão Solene; a Procissão de encerramento da Festa de Sant'Ana quando o andor circula pela cidade. Além das celebrações, os dias da Festa incorporam muitas outras manifestações culturais que contribuem para a construção das identidades e para a expressão deste complexo cultural. Desta forma, destacam-se também: os ofícios e modos de produção tradicionais das "comidas" do Seridó potiguar e dos muitos artesanatos sertanejos como, por exemplo, os bordados do Seridó; os diversos lugares significativos para a história e a identidade seridoense em geral e caicoense em particular como, por exemplo, o Poço de Sant'Ana; as músicas e bandas, os Hinos, os poemas, o "Beija" e demais formas de expressão do sertão norte-rio-grandense.
A Festa de Sant'Ana de Caicó/RN, constantemente ressignificada, se transforma também em ponto de convergência para a população de todo o Seridó, para migrantes, para turistas e para muitos que através dela reforçam seus sentimentos de pertencimento.
A Festa inclui também um "ciclo preparatório" que se inicia, geralmente, no mês de abril. Ao longo dos séculos foram alteradas as composições cerimoniais e, atualmente, os principais eventos que ocorrem nos dias festivos são: o "ciclo de preparação da Festa de Sant'Ana" que inclui as Peregrinações Rurais e Urbanas e seus rituais de missa e procissão, assim como o Encontro das Imagens e a Peregrinação a Sant'Ana "Caravana Ilton Pacheco"; abertura oficial da Festa marcada por caminhada solene, quando o estandarte de Sant'Ana é hasteado em mastro localizado em frente à Catedral; as programações sócio-culturais promovidas tanto pela paróquia quanto pelo governo e população em geral, entre os quais se incluem: Jantar e a Feirinha de Sant'Ana, Arrastão da Juventude, Marcha dos Idosos, Baile dos Coroas, a Festa da Juventude, eventos na Ilha de Sant'Ana, Festa do Re-encontro, Festas dos Ex-alunos; as novenas, bênçãos, missas, demais ritos litúrgicos e expressões culturais a eles relacionadas, como o Ofício de Sant'Ana e o Hino de Sant'Ana; a Cavalgada e o Leilão de Sant'Ana, expressão de devoção dos vaqueiros e de rememoração; a Carreata de Sant'Ana, momento em que os motoristas, caminhoneiros, motoqueiros, ciclistas e pedestres seguem em cortejo para receber benção e acompanhar a novena em sua homenagem; a Missa Solene na qual ocorre também o fim da ornamentação do andor; o momento do "beija" que ocorre antes e depois da Procissão Solene; a Procissão de encerramento da Festa de Sant'Ana quando o andor circula pela cidade. Além das celebrações, os dias da Festa incorporam muitas outras manifestações culturais que contribuem para a construção das identidades e para a expressão deste complexo cultural. Desta forma, destacam-se também: os ofícios e modos de produção tradicionais das "comidas" do Seridó potiguar e dos muitos artesanatos sertanejos como, por exemplo, os bordados do Seridó; os diversos lugares significativos para a história e a identidade seridoense em geral e caicoense em particular como, por exemplo, o Poço de Sant'Ana; as músicas e bandas, os Hinos, os poemas, o "Beija" e demais formas de expressão do sertão norte-rio-grandense.
A Festa de Sant'Ana de Caicó/RN, constantemente ressignificada, se transforma também em ponto de convergência para a população de todo o Seridó, para migrantes, para turistas e para muitos que através dela reforçam seus sentimentos de pertencimento.
Matrizes
do Samba no Rio de Janeiro: Partido Alto, Samba de Terreiro e Samba-ENREDO
No
começo do século XX, a partir de influências rítmicas, poéticas e musicais do
jongo, do samba de roda baiano, do maxixe e da marcha carnavalesca,
consolidaram-se três novas formas de samba: o partido alto, vinculado ao
cotidiano e a uma criação coletiva baseada em improvisos; o samba-enredo, de
ritmo inventado nas rodas do bairro do Estácio de Sá e apropriado pelas
nascentes escolas de samba para animar os seus desfiles de Carnaval; e o samba
de terreiro, vinculado à quadra da escola, ao quintal do subúrbio, à roda de
samba do botequim. Essas matrizes referenciais do samba no Rio de Janeiro
distinguem-se de outros subgêneros de samba criados posteriormente e guardam
relação direta com os padrões de sociabilidade de onde emergem. Há autoria
individual, porém a performance é necessariamente coletiva e se funda em
comunidades situadas em áreas populares da cidade do Rio de Janeiro. O
improviso é outro aspecto importante dessa dimensão coletiva e ainda se
encontra bastante enraizado na prática amadora ou comunitária dessas formas de
expressão – está vivo e presente nos quintais dos subúrbios, nas rodas de samba
e terreiros dos morros e bairros populares da cidade.
O
samba de partido alto, o samba de terreiro e o samba-enredo são expressões
cultivadas há mais de 90 anos por essas comunidades. Não são simplesmente
gêneros musicais, mas formas de expressão, modos de socialização e referenciais
de pertencimento. São também referências culturais relevantes no panorama da música
produzida no Brasil. Constituído a partir dessas matrizes, em suas muitas
variantes, o samba carioca é uma expressão da riqueza cultural do país e em
especial de seu legado africano, constituindo-se em um símbolo de brasilidade
em todo o mundo,
-Rtixòkò: expressão
artística e cosmológica do Povo Karajá
Mais
do que objetos meramente lúdicos, as ritxòkò são consideradas representações
culturais que comportam significados sociais profundos, reproduzindo o
ordenamento sociocultural e familiar dos Karajá. Com motivos mitológicos, de
rituais, da vida cotidiana e da fauna, as bonecas karajá são importantes
instrumentos de socialização das crianças que se vêem nesses objetos e aprendem
a ser Karajá, bem como os ensinamentos, as técnicas e saberes associados à sua
confecção e usos. Por representarem cenas do cotidiano e dos ciclos rituais,
elas portam e articulam sistemas de significação da cultura Karajá e, dessa
forma, são também lócus de produção e comunicação dos seus valores.
JONGO
DO SUDESTE
O jongo é uma forma de expressão
afro-brasileira que integra percussão de tambores, dança coletiva e práticas de
magia. É praticado nos quintais das periferias urbanas e em algumas comunidades
rurais do sudeste brasileiro. Acontece nas festas de santos católicos e
divindades afro-brasileiras, nas festas juninas, nas festas do Divino, no 13 de
maio da abolição da escravatura. É uma forma de louvação aos antepassados,
consolidação de tradições e afirmação de identidades. Tem suas raízes nos
saberes, ritos e crenças dos povos africanos, principalmente os de língua
bantu. São sugestivos dessas origens o profundo respeito aos ancestrais, a
valorização dos enigmas cantados e o elemento coreográfico da umbigada.
No Brasil, o jongo consolidou-se entre os escravos que trabalhavam nas lavouras de café e cana-de-açúcar, no sudeste brasileiro, principalmente no vale do Rio Paraíba. Trata-se de uma forma de comunicação desenvolvida no contexto da escravidão e que serviu também como estratégia de sobrevivência e de circulação de informações codificadas sobre fatos acontecidos entre os antigos escravos por meio de pontos que os capatazes e senhores não conseguiam compreender. O Jongo sempre esteve, assim, em uma dimensão marginal onde os negros falam de si, de sua comunidade, através da crônica e da linguagem cifrada. É também conhecido pelos nomes de tambu, batuque, tambor e caxambu, dependendo da comunidade que o pratica.
Iniciado o toque dos tambores, forma-se uma roda de dançarinos que cantam em coro, respondendo ao solo de um deles. Os tambores e os batuqueiros estão sempre na roda ou perto dela. São várias as maneiras de se dançar o jongo. Sozinhos ou em pares os praticantes vão ao centro da roda, dançam até serem substituídos por outros jongueiros. Muitas vezes nota-se, no momento da substituição, o elemento coreográfico da umbigada.
No Brasil, o jongo consolidou-se entre os escravos que trabalhavam nas lavouras de café e cana-de-açúcar, no sudeste brasileiro, principalmente no vale do Rio Paraíba. Trata-se de uma forma de comunicação desenvolvida no contexto da escravidão e que serviu também como estratégia de sobrevivência e de circulação de informações codificadas sobre fatos acontecidos entre os antigos escravos por meio de pontos que os capatazes e senhores não conseguiam compreender. O Jongo sempre esteve, assim, em uma dimensão marginal onde os negros falam de si, de sua comunidade, através da crônica e da linguagem cifrada. É também conhecido pelos nomes de tambu, batuque, tambor e caxambu, dependendo da comunidade que o pratica.
Iniciado o toque dos tambores, forma-se uma roda de dançarinos que cantam em coro, respondendo ao solo de um deles. Os tambores e os batuqueiros estão sempre na roda ou perto dela. São várias as maneiras de se dançar o jongo. Sozinhos ou em pares os praticantes vão ao centro da roda, dançam até serem substituídos por outros jongueiros. Muitas vezes nota-se, no momento da substituição, o elemento coreográfico da umbigada.
Cachoeira
de Iauaretê - Lugar Sagrado dos Povos Indígenas dos rios Uaupés e Papuri
A
Cachoeira de Iauaretê, ou Cachoeira da Onça, corresponde a um lugar de
referência fundamental para os povos indígenas que habitam a região banhada
pelos rios Uaupés e Papuri, reunidos em dez comunidades, multiculturais na
maioria, compostas pelas etnias de filiação lingüística Tukano Oriental,
Aruaque e Maku. Várias das pedras, lajes, ilhas e paranás da Cachoeira de
Iauaretê simbolizam episódios de guerras, perseguições, mortes e alianças
descritos nos mitos de origem e nas narrativas históricas destes povos. Para
eles, a Cachoeira de Iauaretê é seu Lugar Sagrado, onde está marcada a história
de sua origem e fixação nessa região, assim como a história do estabelecimento
das relações de afinidade que vêm permitindo, até hoje, a convivência e o
compartilhamento de padrões culturais entre os diversos grupos que coabitam
naquele território, desde há milênios.
Apesar do multilingüismo e das diferenças culturais, as quatorze etnias presentes nessa região – Arapaso, Bará, Barasana, Desana, Karapanã, Kubeo, Makuna, Miriti-tapuya, Pira-tapuya, Siriano, Tariana, Tukano, Tuyuka e Wanano – encontram-se articuladas em uma rede de trocas e identificadas no que diz respeito à cultura material, à organização social e à visão de mundo. É nesse contexto mais amplo que se insere a Cachoeira de Iauaretê: além de sua natureza geográfica, constrói-se ali uma paisagem cultural constituída por lugares sagrados, assim considerados pela densidade de sentidos que os mitos lhe conferem. Como depositária de referências políticas e sócio-econômicas, a Cachoeira de Iauaretê expressa espacialmente uma hierarquia – fortemente marcada na região – de fundamental importância na organização das diferenças e da diversidade ali presentes. Hierarquia que, por sua vez, está referenciada nos mitos, nos ritos e narrativas históricas, os quais especificam as origens e fixação de cada etnia, definem territórios, atribuem significados, revelam códigos de manejo social, econômico, político, ambiental e fundiário, e definem os parâmetros de interação e de convivência social entre elas. Os moradores indígenas da localidade destacam vários pontos no conjunto das pedras da Cachoeira de Iauaretê e suas imediações, locais onde ocorreram fatos marcantes relacionados à criação da humanidade e ao surgimento de suas respectivas etnias. Esses lugares remetem à criação das plantas, dos animais e de tudo o que seria necessário à vida no local e à sobrevivência dos descendentes dos primeiros ancestrais. No processo de Registro estão documentados dezessete desses pontos de referência na Cachoeira de Iauaretê, testemunhos fundamentais da fixação desses grupos naquele território.
Apesar do multilingüismo e das diferenças culturais, as quatorze etnias presentes nessa região – Arapaso, Bará, Barasana, Desana, Karapanã, Kubeo, Makuna, Miriti-tapuya, Pira-tapuya, Siriano, Tariana, Tukano, Tuyuka e Wanano – encontram-se articuladas em uma rede de trocas e identificadas no que diz respeito à cultura material, à organização social e à visão de mundo. É nesse contexto mais amplo que se insere a Cachoeira de Iauaretê: além de sua natureza geográfica, constrói-se ali uma paisagem cultural constituída por lugares sagrados, assim considerados pela densidade de sentidos que os mitos lhe conferem. Como depositária de referências políticas e sócio-econômicas, a Cachoeira de Iauaretê expressa espacialmente uma hierarquia – fortemente marcada na região – de fundamental importância na organização das diferenças e da diversidade ali presentes. Hierarquia que, por sua vez, está referenciada nos mitos, nos ritos e narrativas históricas, os quais especificam as origens e fixação de cada etnia, definem territórios, atribuem significados, revelam códigos de manejo social, econômico, político, ambiental e fundiário, e definem os parâmetros de interação e de convivência social entre elas. Os moradores indígenas da localidade destacam vários pontos no conjunto das pedras da Cachoeira de Iauaretê e suas imediações, locais onde ocorreram fatos marcantes relacionados à criação da humanidade e ao surgimento de suas respectivas etnias. Esses lugares remetem à criação das plantas, dos animais e de tudo o que seria necessário à vida no local e à sobrevivência dos descendentes dos primeiros ancestrais. No processo de Registro estão documentados dezessete desses pontos de referência na Cachoeira de Iauaretê, testemunhos fundamentais da fixação desses grupos naquele território.
A localização exata da Cachoeira de Iauaretê possui as seguintes coordenadas: 67574.17 latitude e 4777685.87 longitude. UTM, WGS 84, zona 19 e 0° 36’ 899” N e 69° 12’ 1.953” W. LAT/LONG, Datum WGS 84.,
Calagem para cultura do arroz irrigado em
Roraima
No Estado de Roraima o arroz irrigado é um dos produtos mais
importantes do setor agrícola. Na safra 2007/2008 foram colhidos cerca de
24.000 ha cuja produção, em torno de 152.400 toneladas de arroz em casca
(SEAPA-RR, 2008), foi suficiente para abastecer o mercado local e proporcionar
excedentes para a cidade de Manaus-AM, cujo mercado potencial é cerca de 90.000
toneladas de arroz beneficiado.
A calagem é imprescindível para aumentar a produção agrícola em solos ácidos. Embora o arroz seja bastante tolerante a acidez do solo, tolerando até 70% de saturação de alumínio a calagem é importante por propiciar condições de se utilizar a área cultivada com arroz em rotação com culturas sensíveis à acidez do solo tais como: milho, soja e feijão, as quais necessitam de calagem.
Para o cultivo do arroz irrigado, a correção da acidez do solo ocorre naturalmente, num período de 4 a 6 semanas após a inundação como consequência do processo de redução do solo. Esse aspecto tem levado os produtores a não utilizarem a calagem para o cultivo do arroz irrigado. Contudo pesquisas mostram efeitos positivos da aplicação de calcário em alguns solos, e em outros não, mesmo apresentando baixos níveis de cálcio e de magnésio.
A calagem é imprescindível para aumentar a produção agrícola em solos ácidos. Embora o arroz seja bastante tolerante a acidez do solo, tolerando até 70% de saturação de alumínio a calagem é importante por propiciar condições de se utilizar a área cultivada com arroz em rotação com culturas sensíveis à acidez do solo tais como: milho, soja e feijão, as quais necessitam de calagem.
Para o cultivo do arroz irrigado, a correção da acidez do solo ocorre naturalmente, num período de 4 a 6 semanas após a inundação como consequência do processo de redução do solo. Esse aspecto tem levado os produtores a não utilizarem a calagem para o cultivo do arroz irrigado. Contudo pesquisas mostram efeitos positivos da aplicação de calcário em alguns solos, e em outros não, mesmo apresentando baixos níveis de cálcio e de magnésio.
Museu de Artes Em
Londrina
Antigo terminal urbano que atualmente está
tombado e é local de eventos e o museu artistico de Londrina.
O Prédio, construído em 1952, como terminal rodoviário, teve suas instalações tombadas pelo Depto. do Patrimônio Histórico e Artístico, como primeiro prédio da arquitetura moderna do Estado do Paraná. Sua construção teve início na gestão do Pref. Hugo Cabral, mas foi concluída na gestão do Pref. Milton Ribeiro de Meneses em 1952. Desativada em 1988, passou por uma grande reforma e atualmente abriga o Museu de Arte de Londrina.
A inauguração do Museu aconteceu em 13/05/1993 e teve como principal atração a escultura "A Eterna Primavera", de Auguste Rodin . Além desta, ficaram expostas obras de Menotti Del Pichia (Cabeça de Sancho Pança e Dom Quixote) e Vítor Brecheret, e ainda uma instalação de Yiftah Peled. O prédio onde funciona o museu foi projetado pelo arquiteto Vilanova Artigas.
O Prédio, construído em 1952, como terminal rodoviário, teve suas instalações tombadas pelo Depto. do Patrimônio Histórico e Artístico, como primeiro prédio da arquitetura moderna do Estado do Paraná. Sua construção teve início na gestão do Pref. Hugo Cabral, mas foi concluída na gestão do Pref. Milton Ribeiro de Meneses em 1952. Desativada em 1988, passou por uma grande reforma e atualmente abriga o Museu de Arte de Londrina.
A inauguração do Museu aconteceu em 13/05/1993 e teve como principal atração a escultura "A Eterna Primavera", de Auguste Rodin . Além desta, ficaram expostas obras de Menotti Del Pichia (Cabeça de Sancho Pança e Dom Quixote) e Vítor Brecheret, e ainda uma instalação de Yiftah Peled. O prédio onde funciona o museu foi projetado pelo arquiteto Vilanova Artigas.
Mercado Publico de Porto Alegre.
Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre,
o Mercado Público foi inaugurado em 1869 para abrigar o comércio de
abastecimento da cidade. Tombado como um Bem Cultural, passou entre 1990 e 1997
por um processo de restauração, agregando mais qualidade a sua estrutura e
recuperando a concepção arquitetônica original. Com as obras, o Mercado também
ampliou o seu número de estabelecimentos comerciais. Além de oferecer bons
produtos, procurando praticar uma boa política de preços, o Mercado Público
também atua como espaço para manifestações culturais e comunitárias,
proporcionando mais qualidade de vida a população.
Arte Rupestre
Santa Catarina possui, também, importante acervo de inscrições rupestres pré-históricas, distribuídas em cerca de 20 localidades, quase todas ao longo da costa. A exceção é Urubici, na região serrana, um dos lugares mais ricos em sítios arqueológicos do Estado. No litoral, destaque para os sítios arqueológicos na praia do Santinho e na Ilha do Campeche, em Florianópolis; e na Ilha de Porto Belo.
Santa Catarina possui, também, importante acervo de inscrições rupestres pré-históricas, distribuídas em cerca de 20 localidades, quase todas ao longo da costa. A exceção é Urubici, na região serrana, um dos lugares mais ricos em sítios arqueológicos do Estado. No litoral, destaque para os sítios arqueológicos na praia do Santinho e na Ilha do Campeche, em Florianópolis; e na Ilha de Porto Belo.
Mesmo dando um pouco de trabalho para fazer essa atividade adorei realiza la pois aprendi muito tive que pesquisar e poder ver que o lugar onde vivo e um lugar composto de belezas e culturas maravilhosas ,Não precisamos ir ate longe precisamos buscar conhecimento e estar abertos para novas culturas
ResponderExcluirDaiane Souza
UM TRABALHO EXCELENTE. NOS PROPORCIOU CONHECER OS PRINCIPAIS PATRIMÔNIOS CULTURAIS BRASILEIROS,QUE MESMO SENDO BRASILEIROS, MUITOS AINDA DESCONHCEM O QUANTO O BRASIL É RICO EM PATRIMÔNIOS.
ResponderExcluirVANIA MIRANDA
Este trabalho ficou interessante pois trás a legistação sobre patrimonio cultural, esclarecendo varios questões acerca desse assunto. Tambem gostei sobre a pequena historia sobre alguns patrimonio,principalmente sobre o museu de artes de Londrina pois os outros não trazem informações escrita sobre a atividade.
ResponderExcluirZeiza Carla Silva de Catro.
É interessante sabermos mais detalhes dos patrimônios culturais, existentes em nosso País, com esse artigo acima,podemos viajar, de note a sul, de leste a oeste, adquirindo conhecimento das diversidades de culturas que temos,seus artesanatos,músicas, roupas tipicas,festas folclóricas,culinária,etc. Parabenizo as alunas que nos proporcionou nesse contexto abranger nossos conhecimento.
ResponderExcluirSilvana Teresinha Myszkowski da Silva - ( enfermagem - matutino ) UNIFIL