quinta-feira, 12 de abril de 2012

Atenção Alunos de Pedagogia

Ao comentar as postagens dos colegas, identifique se a forma como o conteúdo foi apresentado se aproxima mais do Positivismo, do Materialismo Histórico ou da Escola dos Annales. Lembre que você terá que comentar, individualmente, os trabalhos dos demais grupos.

Prazo: 29 de Abril de 2012.

A PRIMEIRA MISSA NO BRASIL – VICTOR MEIRELLES X CARTA DE PEDRO VAZ DE CAMINHA (Pedagogia)

Tanto a Obra como a Carta são de momentos históricos no Brasil, as crenças e necessidades de catequizar. Na carta retratam que a primeira missa foi celebrada no domingo de páscoa, sendo assistida pelos integrantes e índios. Vemos que na carta é claramente mostrado que ali há uma invasão cultural onde os nativos agora terão que seguir a religião ali inserida, enquanto na carta entendemos que há uma valorização cultural. Já na tela podemos entender o contrário, pois segundo as críticas, o quadro tem um aspecto onde não há aceitação do que é posto e sim uma curiosidade, e que estão apenas em um processo de imposição e não de conversão.
A primeira missa foi um marco do início da história do Brasil. No dia 22 de abril de 1500 chegaram às caravelas lideradas por Pedro Álvares Cabral. Do mar avistaram um monte no qual chamaram de Monte Pascal quando já era o 8° dia da páscoa.
De origem humilde, seu talento foi reconhecido bem cedo, sendo admitido como aluno da Academia Imperial de Belas Artes.  Foi aonde pintou uma das suas obras mais conhecidas e importantes.  Voltando ao Brasil se tornou um dos pintores preferidos de  Dom Pedro II, inserindo-se no programa de mecenato do monarca e alinhando-se à sua proposta de renovações da imagem do Brasil através da criação de símbolos visuais de sua historia. Foi quando se tornou professor de academia, respeitado e admirando por todos, e continuou seu trabalho pessoas realizando diversas outras pinturas históricas importantes, bem como retratos e paisagens. Com o advento da Republica, por estar demasiado vinculado ao Império, caiu no ostracismo, e acabou sua vida em precárias condições financeiras, já esquecidos por todos. O estudo da presença de brasileiros na França à época do Segundo Império (1852-1870), sob Napoleão III (1808-1873), e de seus pressupostos e de suas consequências no âmbito das relações culturais franco-brasileiras, não pode deixar de considerar que foi em Paris que foi criada uma das mais significativas obras da história da pintura brasileira, a "Primeira Missa no Brasil", de Victor Meirelles de Lima (1832-1903).
A sua Primeira Missa representou o Brasil na Exposição de Filadélfia, em 1876. O significado para os estudos culturais dessa obra de Victor Meirelles reside sobre tudo nas concepções que encerra e que necessitam ser examinadas à luz dos contextos interculturais que levaram à sua criação.
As representações da primeira missa foram escolhidas para marcar programaticamente o I° Simpósio Internacional "Música Sacra e Cultura Brasileira", realizado em São Paulo, em 1981, em cooperação com organizações pontifícias. As reflexões foram acompanhadas com estudos e discussões relativas à veneração da Cruz na história e nas expressões culturais do Brasil e de outros países latino-americanos. Com base nas reflexões então encetadas, aprofundou-se o tema em eventos posteriores, e escolheu-se simbolicamente o quadro "A primeira missa na América", de Henri-Pierre-Léon-Pharamond Blanchard (1805-1873) para abrir as discussões relativas às culturas musicais indígenas e à história do pensamento voltado ao indígena por ocasião do Congresso Internacional pelos 500 anos do Descobrimento da América, em 1992, e dedicado ao tema Fundamentos da Cultura Musical no Brasil. Essa obra, até então esquecida, foi republicada como abertura da série de volumes com os resultados dos estudos desenvolvidos no âmbito desse projeto.
A pintura A    PRIMEIRA MISSA NO BRASIL, pertence ao Museu Nacional de Belas Artes desde sua fundação em 1937, no Rio de Janeiro.


Alunos:
Ellen Karen
Jhenifer Cavalheiro André
Lislley Neves dos Santos
Rosangela Gomes Maximiano
Rúbia C. Berto Moreira
Vanessa Custódio

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Brasil é um país com uma vasta história de acontecimentos, batalhas, lutas e disputa de poder. Dentro todos estes feitos, destacamos um fato que ocorreu no estado de Minas Gerais e que desse ocorrido, três quadros foram representados. Ocorreu uma revolta contra o poder colonial de Portugal sobre o Brasi, intitulada de Inconfidência mineira. Portugal fazia muitas explorações de minérios provocando a diminuição da produção e o empobrecimento das vilas minerais. A partir disso, no séc. XVIII apareceram uma série de conflitos. O povo sofria e os portugueses exigiam cada vez mais dos mineradores, sem contar que os impostos que Portugal exigia eram altíssimos fazendo com que muitos metais preciosos eram contrabandeados.Portugal passa a agir de maneira rigorosa, decretando a “derrama” e aumentando o domínio militar nas regiões das minas. A elite das minerações começaram a reunir-se e discutir uma solução para o país, como a própria independência. Essas reuniões eram escondidas e chamadas de conspiração. Os conspiradores foram revelados e todos caçados. Quem teve maior destaque foi Joaquim José da Silva Xavier, apelidado de Tiradentes e era o único membro da conspiração que não participava da elite. Ele teve a pena mais severa e foi esquartejado e seus restos mortais foram expostos como forma de demostrar a autoridade dos oficiais. Com isso, três autores retrataram este mártir. O primeiro foi Pedro Américo, é pintor brasileiro, doutor em ciências físicas, frequentou cursos de filosofia em paris onde aperfeiçoou sua pintura. Ele tinha o interesse de pintar um quadro que representasse a comemoração da independência, em 1983 firmou um contrato com o governo do estado para executar o trabalho, demorou 3 anos para finaliza-lo, pelas suas viagens. .hoje está exposto no museu Mariano Procópio em Juiz de Fora, MG.O segundo, foi Decio Villares, era pintor e escultor, pintava quadros bíblicos e na Europa pinturas positivismo-materialista. Em 1928 Decio pintou o quadro O Tiradentes a óleo, para representar a imagem de um herói representando a Inconfidência Mineira. Com a influencia da religião o quadro foi pintado como Jesus cabelos e barba grande, túnica e olhar voltado para cima. A obra se encontra no museu da Inconfidência,MG. O terceiro, Eduardo de Sá, discípulo de Pedro Américo, estudou em Paris e sua inspiração vem do amor as coisas pátrias e escultou o monumento “Tiradentes” que se encontra no RJ em frente ao  Palácio Tiradentes - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).

Referências:
REVISTA DE HISTÓRIA. Herói em pedaços. Disponível em : <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/perspectiva/heroi-em-pedacos> acessado em Mar.2012.
GUIA DO ESTUDANTE. São Tiradentes: imagem real do herói pode ser outra. Disponível Em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/sao-tiradentes-imagem-real-heroi-pode-ser-outra-435167.shtml> acessado em Mar.2012.
REMEMOR ARTE. Monumento a Tiradentes. Disponível em :< http://rememorarte.blog.br/?p=1699>. Acessado em Mar.2012.
PITORESCO. Eduardo de Sá. Disponível em: < http://www.pitoresco.com/laudelino/edu_sa/eduardo.htm> Acessado em Mar. 2012.
WIKIPÉDIA. Eduardo de Sá. Disponível em: < http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Eduardo_de_S%C3%A1> Acessado em Mar.2012.
MUSEU MARIANO PROCÓPIO. Parque do museu Mariano Procópio. Disónível em: < http://www.pjf.mg.gov.br/mapro/museu/historico.php> Acessado em Mar. 2012.
SÓ HISTÓRIA. Inconfidência mineira. Disponível em: < http://www.sohistoria.com.br/ef2/inconfidencia > Acessado em Mar de 2012.
Tiradentes Esquartejado


Décio Villares – Tiradentes


Tiradentes – Eduardo de Sá

Cândido Portinari (Pedagogia)

Candido Torquato Portinari nasceu em 30 de dezembro de 1903 na cidade Brodósqui interior de SP. Estudou apenas educação primária, desde cedo tinha a inclinação para artes, por esse motivo foi estudar em um das escolas de artes mais importante do BRASIL, escola Belas Artes do Rio de Janeiro. Ganhou muitos prêmios, desde então, com seu talento conseguiu ganhar uma viagem a Paris, viagem concedida pela própria academia ainda enquanto estudava. No período que ficou fora do país ficou reconhecido internacionalmente, tendo muitas das suas obras em vários lugares do mundo. Em sua volta ao Brasil tem o desejo de representar em suas pinturas o povo brasileiro fato que o fez aprimorar seu próprio estilo. Em suas obras de arte pintava fatos de sua infância vivida, como questões sociais. Portinari foi um artista que durante a sua vida pintou muito e por ela acabou morrendo em 1962 por intoxicação das tintas que usava.
Uma de suas obras mais importante é Primeira Missa do Brasil, quadro que pintou na época para questionar o momento histórico vivido. O painel da Primeira Missa no Brasil pintado por Portinari foi uma encomendado para decorar o Banco Boavista, pelo Barão de Saavedra. Executou a obra em 1948 com três meses de trabalho, em Montevidéu. A Primeira Missa no Brasil de Portinari não obedece às descrições feitas por Pedro Álvares Cabral, desviando da realidade histórica, a obra está aos princípios da pintura moderna, sendo de caráter plástico e visual. A principal cena apresentada na obra é a postura do padre que celebra a missa. A obra foi umas das grandes realizações do pintor como colorista. A obra é uma coleção particular, Rio de Janeiro.
A obra de Tiradentes foi pintada por encomenda do Sr. Francisco Inácio Peixoto, jovem modernista ligado ao movimento renovador de 1922. A obra nos narra um episódio ligado à história mineira, porém de um significado nacional. Pois Tiradentes foi um defensor a liberdade do nosso país, no processo da Inconfidência Mineira, por tal motivo foi executado pela coroa portuguesa. O trabalho foi concluído em meados de 1949 e nos retratam cenas e personagens da Inconfidência Mineira, um clima de sangue e desolação, o esquartejamento de um herói. Todavia a cena é grandiosa, pois Portinari apresenta Tiradentes como verdadeiro mártir da liberdade. A obra encontra-se na Fundação Memorial da América Latina, São Paulo.
A obra Descobrimento foi pintada em 1956. Portinari foi convidado a pintar murais para ornamentar as paredes da Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso Americano, em Washington, dentre elas está à obra “Descobrimento”.   A cena nos narra índios (nativos) assustados e armados com flechas, avistando caravelas ao mar chegando a terras brasileiras, algo nunca visto por eles. A obra encontra-se no Banco Central do Brasil, Distrito Federal.
Em 1979, seu filho João Candido Portinari implanta o Projeto Portinari que reúne um vasto acervo documental sobre a obra, a vida e a época do artista, no campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/RJ.

CALLADO, Antonio. Painel Tiradentes. Memorial da América Latina. Disponível em Disponível em: <http://www.memorial.org.br/acervo/obras-de-arte/painel-tiradentes/>. Acesso em: 25 Mar. 2012.
ENTINI, Eduardo Carlos. Antes da ONU, Portinari já havia conquistado EUA. Arquivo Estado. Fev. 2012. Disponível em: ˂http://blogs.estadao.com.br/arquivo/2012/02/06/antes-da-onu-portinari-ja-havia-conquistado-eua/˃ Acesso em: 05 Abr. 2012.
ITAÚ Cultural. Biografia de Cândido Portinari. Sampa Art. Disponível em: <http://www.sampa.art.br/biografias/portinari/> Acesso em: 05 Abr. 2012.
PORTINARI Antonio Bento. Portinari.  Apresentação Afonso Arinos de Melo; Prefácio Jayme de Barros. Rio de Janeiro: Léo Christiano. 2003.
SOBRINHO, Ferreira Arnaldo; ARAÚJO, Pereira Deusilane; CARVALHO, de Araújo Lenice. Descobrimento do Brasil. Projeto Invenções. Fev. 2011. Disponível em: ˂http://identidadedopovobrasileiro.blogspot.com.br/2011/02/obra-descobrimento-do-brasil-portinari.html>. Acesso em: 01 Abr. 2012.

Equipe:
Aleandra Kobayashi
Lylian Chamilete Queiroz
Monica Misue Alves
Vania Priscila de Miranda
Zeiza Carla Silva de Castro

O Grito do Ipiranga (Pedagogia)

 

A obra analisada “O Grito do Ipiranga” ao mesmo tempo em que é “muito conhecida” por várias pessoas não é compreendida por completo, pois o que poucos sabem é que essa não retrata somente o momento, mas sim um contexto histórico que já estava acontecendo a um determinado tempo.
A obra foi realizada por Pedro Américo a pedido da família real por motivos de ressaltar a monarquia que já estava em decadência naquela época. Demoraram-se muitos anos para que a obra fosse finalizada, considerando que a maioria do que se retratava era simbólico, tais como, a quantidade de soldados que existe na pintura não tão grande quanto aparecem, as vestes que Dom Pedro e a comitiva usavam não eram aquelas de gala e não existe comprovação de que a casa do grito de pau-pique já existia naquela época, o que se pode analisar é que a obra focava somente em D.Pedro I como herói transpassando sempre sensação de poder, a pintura gira em torno somente dele. O grito do Ipiranga é considerado um quadro simbólico, pois o pintor, sobretudo teve que recorrer a sua imaginação para tentar recriar esse fato histórico.
O ato em si do grito, aconteceu no dia 7 de setembro de 1822, onde Dom Pedro recebeu a carta e decidiu que havia chegado a hora, então desembainhou a espada e exclamou: “É tempo! Laços fora! Independência ou morte!”, porém alguns autores dizem que o Brasil já estava separado de Portugal, mas acredita-se que isso levou certo tempo.

Grupo:
Carina Santana
Cristiane David
Daniela Martins
Juliana Tobias
Paula Aroni


A Negra - Tarsila do Amaral (Pedagogia)

Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de1886, no interior de São Paulo. Nascida em família rica, estudou em colégio de freiras, concluindo os estudos em Barcelona, Espanha.
Quando falamos em Tarsila do Amaral, a primeira obra que vem à nossa memória é o Abaporu. Porém, há de se destacara a obra que a projetou como artista, A Negra, pintada em 1923 na Cida de Paris/França, enquanto cursava com o mestre cubista Fernand Léger.
Léger, impressionado com a criação de Tarsila, apresenta a obra aos demais alunos e a convida para participar do Salão Oficial dos Artistas da França, onde ela expo suas obras em que utilizou as técnicas do cubismo; a partir de então, passa a ter destaque como artista convivendo com grandes nomes.
Nessa tela, ela trabalhou elementos cubistas e buscou mostrar em sua arte um ambiente tipicamente do Brasil, fato este facilmente identificável através da gigantesca folha de bananeira em diagonal semi curvada que se entrelaça à figura da negra. A figura sentada, de braços cruzados e pernas grossas e toscas, tem aparência imóvel. O olhar triste parece invocar a melancolia e o pessimismo, fatores dos quais muitos negros vieram a morrer. Na época, o nome dado as morte era Banzo, hoje é conhecida como depressão.
Segundo depoimento da própria artista é fruto das historias contadas pelas mucamas da fazenda em sua infância. Falavam de coisas que impressionava Tarsila ainda criança. Por exemplo, o caso das escravas impedidas de fazerem pausas para amamentar seus filhos durante o trabalho nas lavouras de café; amarravam pedrinhas nos bicos dos seios, para que desta forma ficassem alongados e pudessem ser colocados por sobre os ombros, afim das escravas poderem amamentar SUS filhos que carregavam nas costas.
A Negra, 1923, é uma obra da coleção do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, que ingressou no acervo desde sua fundação, em 1963 até os dias atuais, sob numero de inventário 1963.3391 – medindo 100x81, 3 cm.

"A Negra"

 

Grupo:
Ana Paula Silva
Cristiane Caetano
Danielle Dias
Ieda Vacario
Michele Missão
Rozane Ferreira

domingo, 8 de abril de 2012

Culinária Indígena

Segue alguns vídeos que abordam a temática Culinária Indígena:

Com o objetivo de resgatar a culinária indígena, uma comunidade da aldeia Guarani decidiu fazer oficinas para orientar as novas gerações a preparar comidas típicas



NBR NOTÍCIAS - 05.07.11: O direito à alimentação em comunidades indígenas foi discutido durante a reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana. As necessidades encontradas em algumas comunidades avaliadas por uma comissão especial, vão resultar em um relatório que deve ser divulgado em setembro. De acordo com a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, neste documento vão estar os principais problemas enfrentados por essa população e o que é preciso fazer para garantir aos índios o direito constitucional à alimentação.
Na reunião ficou decidido ainda que será enviada uma comissão para pedir ao governo de São Paulo a reabertura das investigações sobre as mortes de mais de 400 pessoas no estado em maio de 2006./ As mortes ocorreram por causa de conflitos entre a Polícia e a organização criminosa Primeiro Comando da Capital. O apoio do conselho foi solicitado pelo movimento Mães de Maio. A Organização informou que a maioria dos casos foi arquivada.





Seminário Alimentação Indígena






Sobre o tema, veja ainda um site interessante, clicando aqui.